O Hotel Glória, com fachada elegante, cassino, teatro e salões de festa suntuosos, foi o primeiro do Rio a ter banheiros e telefones em todos os 180 quartos. Os convidados que vieram para a Exposição Universal no Rio, em setembro de 1922, ficaram impressionados com sua modernidade. Desde então o Glória passou por tantas modificações e ampliações que apagou o projeto original, de autoria do francês Jean Gire, o mesmo que projetou o Copacabana Palace e o Palácio das Laranjeiras, entre outros clássicos edifícios cariocas.
Sua localização privilegiada fez com que o empresário Eike Batista se interessar em recuperar o marco histórico. Ademais, a proximidade do hotel com a Marina da Glória, cuja concessão também foi obtida por Eike Batista, só aumentou seu desejo.
Segundo Eduardo Sardinha, gerente de entretenimento do grupo EBX, "Seria mais rápido e cômodo demolir o Glória e construir um hotel inteiramente novo, mas a intenção não é ganhar dinheiro rápido com esse empreendimento. Queremos presentear o Rio com a recuperação do glamour do Glória. É um projeto para a cidade, daqueles de matar paulista de inveja".