... os pilotos sumiram. Finalmente a população perde a paciência, e se expressa abertamente em todos os meios de comunicação: “falta prefeito e governador.” Os ocupantes de tais cargos fizeram concessões aos seus credos, comeram sapos que lhes embrulharam os estômagos, fecharam alianças surpreendentes, e vestiram peles de cordeiro para convencer os eleitores a lhes darem seus votos. Porém, coitados, já eleitos, não têm tempo para cumprir suas promessas de campanha. Segundo eles, os cargos são complicados e faltam verbas – dado que a imprensa contradiz – e ademais, eles estão sempre ocupados, investindo todo o seu tempo em.... política e reeleição. Educação, saúde, preservação da cultura e seus monumentos, limpeza, segurança e transporte, além de solução para a mendicância, turismo sexual, acessibilidade e outros itens que fazem falta a moradores e turistas não existem. São considerados pelas autoridades assuntos sem relevância, na terra onde o habitante só é cidadão enquanto eleitor.
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Em tempos como os atuais, de violência, insegurança e competição desmedida, torna-se ainda mais importante conhecê-lo e participar. O trabalho permite mudanças profundas na área de conflitos profissionais, sexuais e conjugais, luto, desordens alimentares, depressão, violência, traumas, herança, adoção e separação, dentre outros. Os relatos de sucesso obtidos por participantes dos workshops anteriores impressionam muito bem, e me convenceram a participar! Inscrições: Connie - 9968-7736/3237-8215 Renata - 8112-4626/3248-3684 (vagas limitadas) Afinal onde foram parar os encontros?
Olho em minha volta e naufrago em meio a desencontros. São barcos à deriva com velas e sem ventos. Ventos que sopram sem velas para acolhê-los. Braços que querem nadar e não chegam a rios ou mares. Abraços que não encontram destino. Navios cheios de passageiros cegos, surdos e mudos. Autistas! Viajantes desejando partir não encontram suas embarcações. Canoas sem remos e remos sem remadores. Malas e sacolas sem donos jogadas no cais... Afinal, onde foram parar os encontros? Hoje pressenti a chegada do inverno. Pode ser apenas uma tentativa. Pode ser uma ameaça duvidosa, como quase tudo neste país de mentiras. Mas decidi acreditar, porque amo o inverno, e esta nossa terra só tem "desverões". Como fiz em relação a diversas situações na vida, desejei acreditar. Me permiti correr o risco do engano porque anseio pelo barulhinho da chuva, pela luz que fala baixinho e não grita nos nossos olhos. Pela sensação de privacidade das pessoas recolhidas. Fantasio gente mais delicada, consequente, discreta. Pessoas tomando dry martini em vez de roska, e ouvindo Chet Baker no lugar de Ivete. E jogo finalmente na cama meu edredon branco de plumas de peito de ganso da Noruega. Com ele jogo tambem uma dúvida: isto é um convite ao mergulho solitário em minhas próprias divagações, ou ao companheiro imaginado que comigo desfrutará desta nuvem macia com cheiro de felicidade? Se eu fosse legisladora ditaria logo uma norma: nada de elevador social e de serviços. Teríamos, sim, um para pessoas com menos de 35 anos, e outro para aquelas acima desta idade. Este, sem espelho, e além disto, com uma luz âmbar, para quem teimasse em se ver no espelhinho da bolsa. Já viram coisa mais brochante do que sua visão no espelho do elevador, com lâmpada fluorescente? Um horror: poros, rugas, frizz dos cabelos ou fios brancos, dentes amarelados, manchas na pele. Socorro senhores legisladores. Façam valer esta lei a bem da sanidade emocional dos vaidosos!
O brunch é uma instituição inglesa, misto de café da manhã e almoço (breakfast +lunch) para aqueles dias em que se pode dar ao luxo de acordar mais tarde. Embora a origem seja a Inglaterra – é gíria criada por estudantes em torno de 1890 -, os americanos foram os que divulgaram o hábito, já que são os mestres do exagero alimentar. Normalmente é servido entre as 11 e 15 horas. O menu vai de panquecas, geléias, muffins, bolos, pães, biscoitos, e tortas até musses e tortas salgadas, salmão, arenque, rosbife e ovos preparados de todas as formas possíveis, bem como frios e queijos diversos. Para beber, sucos variados, coquetel de frutas, chá, café, leite e chocolate, e nos mais festivos, vinho branco ou champanhe com suco de laranja, com morango ou pêssego. Dentro desta gama, a criatividade é ilimitada,. Mas muita atenção: se o convite passar muito das três da tarde, deixa de ser brunch. Muda-se o menu, e o evento passa a ser chá, coquetel, etc...
“Pense num absurdo. Na Bahia tem precedente”, disse Otávio Mangabeira, governador do estado no século XX. Pois bem: desde o início dos tempos, mulheres lutam para defender sua liberdade e direitos, além da igualdade de salários, etc, com os homens. Entretanto, por falta de assunto ou de inspiração, alguns decidiram reduzir mulheres a.... simples bolsas de certas griffes . Para eles, mulheres não têm profissão, cultura, inteligência, família, nem assunto. São representadas por bolsas que substituem profissão, classe, educação, sensatez e conhecimentos úteis. Elas resumem-se a bolsas, falsas ou verdadeiras. E só! Pobre tribo essa. “Não há melhor negócio que a vida. A gente a obtém em troca de nada.”
(Provérbio judaico) Portanto, vamos tratá-la bem. Nada de dramas a toa, nem de mau humor, nem xiliques, nem frescuras, distorção de valores ou comportar-se como quem 'tem o rei na barriga' ou é 'o umbigo do mundo'. Lembrem-se: o sangue q corre na veia de todos é VERMELHO. Não há variações! Para todo o mulherio, que não é pequeno, que sonhou substituir Marieta Severo no coração, na cama e no papel de musa de Chico, uma triste constatação. O posto está de fato ocupado pela ruivinha (e não vale chamar a moça de Ferrugem, nem nada do tipo) Thais Gulin, como atesta essa canção que fez para ela: Intitulada "Fonte da Rampa do Mercado", esta obra está instalada na Praça Cairú, Cidade Baixa, próxima ao Elevador Lacerda e à antiga Alfândega, hoje Mercado Modelo. A imagem deste monumento é cartão postal da Bahia.
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