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A Praia Formosa era mais um atracadouro do que uma praia. Porém bucólica , charmosa e romântica . Machado de Assis adorava o lugar, perto de onde nasceu e se criou, e que foi . tema de um delicioso conto seu. O progresso fez desaparecer a frágil prainha, aterrada em 1904 para permitir a construção do novo cais. Porém o lugar permaneceu no imaginário
carioca , tornando-se hoje local destacado no Porto Maravilha que repagina aquela região degradada do cais
A obra de Leonel Brayner retratada acima foi incluída em seu lindo livro Rio, Pena e Pincel, e teve grande aceitação por parte do público e historiadores, sendo reproduzida na coluna do Ancelmo Gois no Globo quase como imagem "oficial" do lugar. E assim Brayner foi contatado para executar um projeto reproduzindo a pintura em um grande painel a ser instalado no local onde um dia existiu a saudosa prainha. Com a encomenda veio o desafio do artista: encontrar o suporte ideal para ficar ao ar livre mantendo sua qualidade original. Fugindo do papel, muito frágil para este úmido país, optou então pela cerâmica, com impressão permanente feita com pigmentos cerâmicos fixados por queima a 900 graus centígrados, que segundo o artista tem “durabilidade egípcia”.
O resultado, precioso como todo seu trabalho, impressiona pela sofisticada técnica que consegue reproduzir em material tão duro todos os minuciosos detalhes de sua poética pintura. Paciente como ele só, informa que o projeto “se desenvolve em consonância ao andamento das obras na região". Vale aguardar!
A Praia Formosa era mais um atracadouro do que uma praia. Porém bucólica , charmosa e romântica . Machado de Assis adorava o lugar, perto de onde nasceu e se criou, e que foi . tema de um delicioso conto seu. O progresso fez desaparecer a frágil prainha, aterrada em 1904 para permitir a construção do novo cais. Porém o lugar permaneceu no imaginário
carioca , tornando-se hoje local destacado no Porto Maravilha que repagina aquela região degradada do cais
A obra de Leonel Brayner retratada acima foi incluída em seu lindo livro Rio, Pena e Pincel, e teve grande aceitação por parte do público e historiadores, sendo reproduzida na coluna do Ancelmo Gois no Globo quase como imagem "oficial" do lugar. E assim Brayner foi contatado para executar um projeto reproduzindo a pintura em um grande painel a ser instalado no local onde um dia existiu a saudosa prainha. Com a encomenda veio o desafio do artista: encontrar o suporte ideal para ficar ao ar livre mantendo sua qualidade original. Fugindo do papel, muito frágil para este úmido país, optou então pela cerâmica, com impressão permanente feita com pigmentos cerâmicos fixados por queima a 900 graus centígrados, que segundo o artista tem “durabilidade egípcia”.
O resultado, precioso como todo seu trabalho, impressiona pela sofisticada técnica que consegue reproduzir em material tão duro todos os minuciosos detalhes de sua poética pintura. Paciente como ele só, informa que o projeto “se desenvolve em consonância ao andamento das obras na região". Vale aguardar!